Harmonia plena - emoções repetitivas e novas escolhas

Harmonia plena: emoções repetitivas e novas escolhas

Escolha o autocuidado com abordagens complementares que tratam de suas emoções!

Harmonia plena é busca constante do ser humano e tal meta na vida é alcançada pelo autoconhecimento e autocuidado com o foco nas emoções.

Abordagens complementares sistêmicas oferecem conceitos e ferramentas que  tratam, integradamente, dos aspectos físicos, mentais, emocionais e espirituais de cada pessoa. Os conceitos nos conduzem a clarificar o que cada concepção afirma e as ferramentas oportunizam a prática em nossa vida.

Neste artigo vamos focalizar emoções e conceitos, ressaltando que as abordagens sistêmicas, aqui tratadas, compreendem muitos outros aspectos teóricos e práticos que podem ser vistos de forma integrada e complementar respeitando as especificidades. A escolha de autocuidado será sempre sua!

Minha escolha de autocuidado está baseada em três propostas de aplicação prática com estudo constante que desejo compartilhar com você: – Jin Shin Jyutsu® em que possuo a formação e tenho publicações nesta Revista;  a segunda que estudo mais recentemente: Constelação Sistêmica Familiar.

O Eneagrama é a outra abordagem que conheci pelas conversas com Gabriella, minha neta psicóloga. Ao pesquisar mais, encontrei a Escola MEDA (Minha Escola De Autoconhecimento), criada pelos empreendedores Marco e Josi Meda, com cursos online e presenciais nessas duas abordagens citadas.

Algumas fontes de referência sobre as três abordagens, ao final do artigo.

Se você, como eu, busca o alcance da harmonia plena na vida, para você mesma (o) e para as outras pessoas, é bom iniciar  pelo conceito de harmonia que se origina da arte – da concordância de sons – uma combinação musical.

Tanto em Latim quanto em Grego, harmonia é ajuste, combinação, concordância de sons e meios de encaixar, de combinar. HARMOS: “articulação do corpo, ombro”, na raiz Indo-Europeia AR-, “encaixar, articular”, “concordância musical”, “acerto”, trabalho em paz”. (fonte: Google,nov,2023)

Desejo fazer uma breve analogia, numa interpretação pessoal, entre  concordância musicalacordes de melodia com nossas emoções que nos tocam no cotidiano. O alcance da harmonia nas emoções nem sempre ocorre, assim como os acordes que tocamos nos instrumentos musicais.

Esses acordes nas melodias que interpretamos na vida, às vezes são fortes, intensos; em outras, suaves e melodiosos, e, algumas vezes mal são ouvidos. Assim são as emoções que fazem parte de nós como tendências de personalidade e como atitudes que persistem e nos caracterizam.

Pelo autoconhecimento com foco nas emoções é possível que você descubra, em algumas abordagens sistêmicas, conceitos e ferramentas complementares que trarão a evolução em seu processo pessoal e em seus relacionamentos para alcance da harmonia plena.

Essa é a intenção do presente texto.

Nossos comportamentos emocionais são observados e julgados pelas pessoas com quais nos relacionamos: familiares, vizinhos, amigos, colegas, bem como  indivíduos em situações no social. Emoções com comportamentos repetitivos, ou, muito intensos, expressam atitudes que podem nos “nomear” com rótulos.

O Fuloso é muito raivoso; a Tristina tem culpa e vergonha todo o dia; o Futuroso é totalmente preocupado; o Paradinho é um grande medroso; a Confusina é insegura por tentar muito agradar aos outros.

Raiva, tristeza, vergonha, culpa, preocupação, ansiedade, medo e insegurança às vezes acontecem, mas elas nos aprisionam ao serem constantes e podem ser compreendidas e analisadas ao articularmos a orientação da nossa energia considerada no tempo humano da existência.

Quando a pessoa vive de forma antecipada com a energia focada no futuro, sua mente gera preocupação e ansiedade. A vergonha e a culpa surgem da tristeza quando se está preso ao passado sendo difícil soltar o que foi vivido.

A raiva toma conta quando há a frustração no presente pela perda de controle.

O medo é a falsa realidade que a mente cria, alimenta e faz crescer muito paralizando a pessoa ao julgar-se insegura até para sobreviver. FEAR, medo, em inglês: Falsa Evidência Aparentemente Real, (M, Burmeister, que introduziu no Ocidente Jin Shin Jyutsu, sistematizado no Japão pelo Mestre Jiro Murai)

Conheça mais sobre:

  1.  https://aempreendedora.com.br/a-vida-e-uma-ciranda-de-cabecas-e-coracoes-entre-o-medo-e-a-mudanca/

Ao estudar o Eneagrama quanto às emoções, segundo os tipos de personalidades, aprendi que certos comportamentos se expressam como tendências dos traços característicos dos egos pessoais. Percebi haver acordo com o que é denominado de atitudes pelo Jin Shin Jyutsu.

Num recorte (apenas quanto às emoções), encontra-se os nove tipos de personalidades, agrupados conforme as três atitudes predominantes. As personalidades mais instintivas vivem na energia do tempo presente (tipos 8, 9,1) e a raiva é a emoção que eclode ao se sentirem privados de autonomia.

Nas personalidades mais emocionais, voltadas ao passado (tipos 2, 3, 4), surge a vergonha quando o reconhecimento buscado não foi alcançado. No último grupo, das personalidades mais mentais que vivem na energia do futuro (tipos 5,6,7) o medo aparece quando sentem perder a segurança.

Ao reconhecermos as atitudes emocionais repetitivas ou as que se expressam de forma muito intensa, estaremos mais preparados (as) para melhores relacionamentos conosco mesmos (as) e com os outros.

O autocuidado está no reconhecimento dos excessos e na prática contínua de abandono do que é repetitivo no nosso comportamento. O autoconhecimento conduz a identificar o nível de evolução que estamos na direção da essência conectada com nossa personalidade.

De acordo com os níveis de evolução que conquistamos, gradativamente, deixamos de postergar a escolha para a transformação e seguimos construindo  uma vida mais leve e de luz. Assim, tocamos a melodia da harmonia plena que é diferenciada para cada um(a) de nós.

Na  jornada pessoal da evolução da consciência é possível observar, sem julgamento, os comportamentos emocionais das outras pessoas. A transformação dos nossos comportamentos e a compaixão junto aos demais, aos demais, acontece por uma  prática de dedicação no nosso cotidiano.

As nossas escolhas ao seguirmos os princípios das abordagens sistêmicas estudadas, surgem como essenciais numa prática dedicada, Um dos princípios do Jin Shin Jyutsu é “a realidade sem esforço”. A natureza ensina isso ao transitar de uma estação à outra no decorrer de um ano.

O esforço demasiado conduz ao estresse afastando a pessoa de sua essência. Dedicar-se é praticar sem chegar à exaustão por esforço desmedido, pois os  ciclos de mudança em niveis diversos de evolução são conquistados por nossas escolhas pessoais de forma consciente.

Segundo a abordagem do Eneagrama, o equilíbrio é instável e os traços dos nove tipos de personalidade são considerados como tendências predominantes, pois todos nós temos características de cada um dos tipos.

Os traços de personalidade tem origem na infância até os sete anos, e estão relacionados aos traumas do que é denominado de criança ferida no Eneagrama e é citado também na Arte do Jin Shin Jyutsu e na Constelação Sistêmica. A cura da criança ferida contribui para a harmonia plena da pessoa.

O equilíbrio manifesta-se em cada pessoa quando há o uso do que é predominante em sua personalidade (sombra) conectada com a essência divina – a luz  interior – que cada um de nós traz em si no resgate da criança essência ao ocorrer a cura da criança ferida.

Em ciclos de luz, nos quais os aspectos da essência são escolhidos pela nossa consciência e pela compaixão, o autocuidado deve usar ferramentas práticas para equilibrar a essência divina com a personalidade terrena. Somos seres espirituais e humanos, sombra e luz, naturais e culturais.

Por meio da Constelação Sistêmica –  a outra abordagem integrada complementar em meus estudos e aplicação –  é possível conhecer as áreas em que estamos inseridas(os) para praticar o autocuidado na busca de maior consciência de nossa realidade física, mental, emocional e espiritual.

Com base na Constelação Sistêmica, temos diferentes áreas nas quais agimos e trocamos influências: pessoal, familiar, social e transgeracional. É nesse contexto, construído a partir de nossos traços de personalidade, atitudes e escolhas, que as emoções afloram e podem persistir em nossas interações.

Ao identificar padrões de comportamentos repetitivos, reconheça a emoção que o aprisiona. Relacione o comportamento ao seu tipo de personalidade e em quais áreas da vida sua atitude mais se expressa. Saia do piloto automático e amplie sua consciência com novas escolhas de autocuidado.

A prática do autocuidado é fator para uma vida de realizações na busca da harmonia plena. Na sua jornada, abordagens sistêmicas complementares, como Jin Shin Jyutsu, Eneagrama e Constelação Sistêmica trazem conceitos e ferramentas para você estudar e aplicar.

Tags: atitudes, autoconhecimento, autocuidado, compaixão, comportamento, conceitos, consciência, Constelação Sistêmica, escolhas, familiar, emoções, Eneagrama, harmonia plena, Jin Shin Jyutsu

Síntese:  A expansão da consciência pelo autoconhecimento e autocuidado ao explorar as conexões possíveis entre abordagens sistêmicas para transformação de padrões repetitivos de emoções.

Categoria do artigo na Revista: 0936 — Autoconhecimento

Referências:

Artigos publicados na Revista aEmpreendedora:

Livros e Jogo de Cartas:

  • BURMEISTER, A e MONTE, T. A arte da cura. São Paulo, Ed. Ground
  • RAMOS, E. Universo em suas mãos: qual é a sua dor? B 307 Livraria e Saúde
  • MEDA, M.  Eneagrama das Personalidades. São Paulo, Ed. Leader.
  • MEDA,M. Eneagrama dos Níveis de Desenvolvimento. São Paulo, Ed. Leader
  • MEDA, J. Tarot da Constelação Familiar. São Paulo, Ed. Leader

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